Homem fazendo exercício físico
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Tratamentos complementares para a OBESIDADE

Sem dúvida, a forma mais saudável de emagrecer é a mudança de hábitos. Porém, quando a pessoa é obesa e não consegue perder peso com dieta individualizada e prática de exercícios físicos, podem entrar em cenas outros tipos de tratamento, como as medicações, que devem ser acompanhadas da mudança de hábitos e só devem ser usadas com acompanhamento médico.

Medicamentos e cirurgias podem ser a saída quando a mudança de hábitos não é suficiente.

Existem diferentes medicamentos disponíveis, cada um com uma função, como a de inibir o apetite ou de reduzir a absorção de gordura.

Na hora da recomendação, o médico vai decidir qual o melhor tipo para o paciente e pesar os prós e contras, já que todo remédio para emagrecer pode provocar efeitos colaterais.

A curto prazo, podem causar insônia, taquicardia, irritabilidade, boca seca, aumento da pressão arterial, tonturas, etc.

A longo prazo, tendem a provocar depressão, risco de infarto e derrame.

Qual o tratamento para emagrecer é o mais seguro?

A última novidade do assunto é a droga fexaramine, que ainda não foi testada em humanos.

A aposta é a de que a nova pílula não é absorvida pela circulação sanguínea e, por isso, o risco de efeitos colaterais é menor.

A fexaramine age no aparelho digestivo, estimulando a liberação de um hormônio que avisa o cérebro que o corpo não necessita de alimentos, ou seja: reduzindo o apetite.

O remédio deve levar de cinco a dez anos para chegar ao mercado e, assim como qualquer outro medicamento, precisará de recomendação médica.

Em último caso recorra a cirurgia

Outra opção para quem já tentou de tudo para emagrecer e não obteve sucesso é a cirurgia bariátrica, também conhecida como redução de estômago e gastroplastia.

Elas são indicadas quando um obeso não emagrece com as mudanças de estilo de vida, com ou sem medicação, e tem IMC maior que 40, ou maior que 35 com complicações (hipertensão, diabetes, problemas osteoarticulares, etc).

A cirurgia não dispensa a mudança de hábitos para surtir efeitos positivos.

É preciso ter consciência de que a cirurgia em si não tem efeito mágico no organismo.O sucesso depende do comportamento, para sempre.

Será necessário ter hábitos alimentares saudáveis e realizar atividade física sistematicamente, além do acompanhamento pré e pós-operatório pela equipe de especialidades associadas.

A operação é contraindicada em casos de transtorno psiquiátrico não controlado, dependência química (álcool, drogas), limitação intelectual significativa e falta de apoio e suporte familiar.

Antes de se submeter à cirurgia, o paciente deverá passar por uma série de exames e avaliações clínicas e, após a operação, precisará de acompanhamento com endocrinologista, cardiologista, cirurgião, nutricionista e psicólogo, já que em toda cirurgia há riscos, e o período exige adequações na dieta para emagrecer e nos hábitos.

O tempo de acompanhamento vai depender do estado de saúde de cada indivíduo, não sendo raros os casos de pacientes que seguem orientações pela vida toda.

Muitos são operados com obesidade associada a diversos estados clínicos que aumentam sua morbidade, como hipertensão, cardiopatias, diabetes, alterações de colesterol e triglicérides, etc.

Desta forma, o acompanhamento em longo prazo muitas vezes é necessário para se avaliar a evolução dessas condições.

Exemplo real de controle da obesidade

Homem fazendo exercício físico

Lutar contra a obesidade é tarefa difícil, mas não impossível. Para renovar a força de vontade, que tal se inspirar em quem jå conseguiu vencer?

É importante lembrar que cada organismo funciona de um jeito e, enquanto algumas pessoas podem necessitar de medicação ou cirurgia, outras conseguem perder peso apenas com mudança de hábitos mas essa mudança é necessária em todas as situações.

Em São Paulo um homem venceu a obesidade com o estilo de vida correto e uma alimentação saudável .

Percebeu que o excesso de peso era prejudicial quando foi diagnosticado com apneia do sono em grau máximo, além de hipertensão que não era controlada com medicamento.

No começo, reduzir as refeições por conta própria e perdeu 9 dos 143 quilos iniciais.

A partir daí, contou com o acompanhamento profissional de um nutricionista. Ele comia demais e beliscava o dia todo.

Hoje o cardápio é diferente: tem muita salada antes das refeições frutas produtos integrais e cerca de três litros de água por dia.

Ganhou disposição e autoestima e abandonou também o sedentarismo frequentando a academia e praticando caminhadas regulares.

A ajuda da família e a força de vontade o fizeram chegar aos 93kg (50 quilos perdidos ao todo). Todos dizem que ele é outra pessoa, e interiormente mudou bastante.

Hoje é um exemplo para quem está precisando de inspiração para emagrecer.